a ave de pedra e fogo delineia um
lírio delicado na sombra do sol
entre os joelhos,
revisito o sítio de vidro e vícios –
vinho escorrendo dos seios.
nós escorpiões no escuro
convido-me para mais um cálice,
embora o poema faça ruídos descalço
o vento elucida a questão. pulso:
viver à sombra da memória pousada,
ser a visão translúcida de uma asa
(em chamas.