se você não existisse,
seria preciso poemá-lo.
que distorçamos o nó da gravata
até gravar uma ata:
"não vamos deixar que se
enfoque sozinho no quarto"
sintonizam pânico no circo
no som do carro,
do alto falante os cílios
da bailarina soam
esmeraldas em transe, trânsito.
a linha vermelha engarrafou,
o RJ atingiu os 15°C,
não há motivos para escrever
um poema que seja paralelo.
há fogo e ferro em tudo
o que ainda, em sangue.
o que não transamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário