a ave de pedra e fogo delineia um
lírio delicado na sombra do sol
entre os joelhos,
revisito o sítio de vidro e vícios –
vinho escorrendo dos seios.
nós escorpiões no escuro
convite para mais um cálice,
o poema de ruídos descalço
dentro da noite no retrato
pulso: vivo à sombra da memória pousada,
a visão translúcida de uma asa
Em chamas.
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