como queria ser o anel
do teu terceiro dedo,
margem do teu manuscrito,
folha dependurada no teu ouvido. 
Desejo, se tu em uma palavra 
me arrancasse a palavra, 
em ti o mar descansaria
o meu seio e me deleitaria 
da espuma do teu mastro. 
Fiel, desejo inscrito, se em ti 
eu me apropriasse do lampejo, 
não mais desejaria em nós
a não ser o próprio anseio! 
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