A sandália dura tamborilando o chão de pedra
As transversais do corpo, as pálpebras dançarinas
Ah, o sorriso é um escândalo 
Tão minha, tão nossa, tão feminina 
Abre o meu apetite e a avenida 
O suor desvendando a maciez dos seios apertados 
Ela me flecha como uma lâmina com o olhar de meretriz 
Mas as bochechas ganham cor 
Ela se torna delicadamente uma donzela 
Meus dentes de vampiro querem sugar o mel dela
Ela atua em cima do meu desejo de malandro
A vodca aquece o sereno
Essa noite nos conheceremos
Cruamente 
No motel ou no chafariz 
Minha sina será tamanha que voltarei na próxima semana para perguntar:
Você vem sempre aqui? 
Bom dia querida poetisa.. descrição perfeita de provável encontro que se dá muitas vezes na nossa imaginação e quando é real é só um soprpo no vento.. pode nunca mais a vir existir.. abraços de bom dia
ResponderExcluirLapidando Versos
Adoro a tua leveza.
ResponderExcluirQue envolvente se fez em leitura... Uma continuidade gostosa para se ler e, ao mesmo tempo, se imaginar.
ResponderExcluirCores fortes. Gostos intensos. Parecia
ResponderExcluiruma dança tuas palavras.