quarta-feira, 2 de setembro de 2020

a solidão

não sei se ela retorna 
quando enxerga 
os meus olhos mais espertos, 

se ouve o coração na hora incerta 
dos dias marcados 
se se repete quando vê o rastro  
da minha alegria pouca, 

mas frequentemente segura 
pela mão me arrasta, 
me faz ter culpa e me ama com ciúmes 

por raiva do meu desejo surdo 
a solidão cospe ao meu ouvido farpas
 
há uma distancia tão funda que me faz ceder e alcançá-la, 
 

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