quarta-feira, 1 de março de 2017

Se estiver firme podemos continuar

É possível falar do medo 

até que mudemos a estação dos sonhos

O trânsito, neblinas 

chegam mesmo através do verão 

insistente em oscilar

Viemos tão despreparados 

antes de sorrir veio o choro

sem ver a gente acolhe as mãos

Firme promessas surgem igual suor 

em manifesto indevido 

silêncio absoluto

Os lábios esquecem função dos beijos 

e permanece pasmo verso que recita carta de adoração

É possível até provar o presente 

se te falar de ilusão 


É tanta dureza...

Seguremos as mãos

Um comentário:

  1. Gyzelle, chegou a mim tão profundo, como uma canção, pude ouvir a melodia por dentro e ao redor.

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