Se te contam os dias,
Horas arrastadas com urgência,
Sopro do instante 
Contagem regressiva 
Conta com a morte somente
Deposita no crédito da vida 
Pós suplício o resto de alívio 
Nos ombros de um destino 
Não previsto, 
Daqueles gigantes 
E acredita como se fosse um sonho 
Se deita de novo pra dormir, 
Agarra a cintura tipo
Aquela música repetindo
Gasta a última gota de suor do corpo 
Dança pra não chorar e,
Segura,
Não, você não está só aceita 
Vê se acredita na possibilidade
Só assim então se aconchega 
Quando as luzes
Apagarem
A gente deita 
Veio a mim como presente, esse contar dos dias no dia em que agradeço por mais um ano de vida.
ResponderExcluirMuita saudade de te ler, Gyz.
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