quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Por nós a poesia que assino e recito assumindo a indiscrição de ser instinto por todos o motivo

Não é sobre mim quando digo
Que o amor é a malícia dos fortes
E a fraqueza dos nobres

Quando rouca insisto gritar
É mais do que minha voz
Testando o silêncio incompreensível

Guardo recordação que não só minhas
Ilustram paisagens da memória fresca
Desbotadas pelo trânsito do tempo

É quando o sol raia sorrindo
Que o sorriso não é só o meu
Debruçado na estação de calor

Mas como é frio quando amor
Não só por mim a estremecer
É onda de senti-lo ser

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