sábado, 7 de abril de 2012

Fábio

Fábio, amanheceu e fez um sol tão bonito
Os passarinhos
Gritam de agonia, sorria

Você é composto de notas de uma velha canção
Música que arranha os ouvidos, notas soltas; sem sentido
Oh! A primavera inveja seu aroma de rosas desnaturadas
Estou agonizando a falta que você faz
Na aurora da solidão você deve segurar minhas mãos

Minha pele é o pecado que vi em seus olhos de fogo
Meu amor desafinado é humilde
Onde sua paixão de homem sem regras desfaz
Desfaz meus planos

Navego distante na realidade a qual não existo
Você se desdobra
E me corta
Eu me desfaço de erros quadrados
Numa matemática sem respostas

A brisa gelada sufoca a minha dor
Você foi embora no sopro da morte
A sorte me abandonou e só ficou saudade
Degolando a felicidade

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