I
às noites, 
estiro o teu nome 
no sal do mediterrâneo
aos pés de uma ternura de pólvora. 
II
espanta-me que as retinas 
das constelações estejam tão discretas 
diante da festa que faz o teu coração,
cismo que o trovão 
possa ferir o teu sono de pedra. 
III
às manhãs, 
estendo o teu nome
no néctar das minhas quimeras
aos pés de uma rudeza de pétala. 
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