terça-feira, 3 de setembro de 2019

caverna

sentia como se as luzes
dos túneis acendessem de meus olhos
caídos e claustofóbicos,
ansiosa pelo breu
ainda das estrelas
achara encontrar o fim
a luz e os contornos
da vida lá dentro do caminho,
e as flores do mal
a redoma de cristal,
exposta às luzes às heras,
revelaria escondida meu rosto
retratado aos olhos fechados,
diriam Ainda dormes
e eu digo novamente do sonho,
dessa preguiça de prosseguir
e mais algumas coisas
que são ditas soturnas,
apalpada pelos ecos
da caverna mitólogica
possivelmente dentro de mim

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