sábado, 2 de março de 2019

despedaçada

um poema de despedida
ou uma pós festinha
da night eu sozinha
dormi a tarde toda
mulheres como eu
pisam nas palavras
como em torres de pisa
no soluço
ou no som da meia noite e vinte
tem chuva que molha dentro
e tem aquele vácuo
dos embalados no gelo
tem também muita gin tonica
na caverna os homens
dançam até virar
insisto em dizer abobrinhas
tomates e beringela refogada
crueldade free
porque o homem fez demais
a gente se despede
como se fosse pedir perdão
mas eu não meu caro
eu prefiro fazer um poema

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