ter falhado com os títulos
e que os meus poemas
não tenham sido os escolhidos
não tenho mágoa que não possa 
ter sido sangrada. 
apenas nas mãos a lava 
sórdida e revestida da alma 
que pouco resguarda a não ser 
o véu das desgraças. 
nunca abandonei o rosto
que um dia me assoprou
o mistério do mundo
ainda no berço 
nunca falhei ao soletrar
o próprio nome enquanto engasgava. 
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