adentra por todos os finos aços
das lâminas por onde se insinuam 
as cabeças, as cobras
você e a feição de uma fera
sem arbítrio, uma rosa carnuda 
o meu gesto delírico, quem te assiste
acender uma vela e os olhos afiar 
quem te mira, quem te viu rastejar 
mas eu que incorporo o seu rastro 
imagino que seja o seu rosto - um astro 
projeto de uma sombra a se dissipar 
E eu... imagino a tua poesia, como amor que brota do ventre de um ser iluminado.
ResponderExcluirUma curiosidade: quem és?
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