que morreram/e ainda morrem
na sarjeta
meus caros, 
com uma mão na frente
à cara moribunda 
e a outra no rabo
existem aqueles que morrerão 
e não teremos notícia
nem uma notinha
para contar história
existem os esquisitos
sobre esses me atrevo a falar
que não passam de indivíduos
sem relógio e pouca intuição
e existem os escritos
aqueles que não precisariam 
existir se não fossem os escritores
grandes perpetuadores 
meu caros, 
das des
graças 
E benditos sejam, porque talvez, tua alma magnânima deu espaço em tuas letras.
ResponderExcluirBom fim de semana.