pela primeira vez 
que fechei os olhos
dois dias antes de eu nascer 
trocaram o meu nome
voltei a ser o que eu deveria
ter sido
da segunda vez
apagaram as luzes 
o vizinho tinha 
o mesmo nome 
de guerreiro que o meu
mas na terceira vez 
com os olhos fechados 
ousei abrir a boca: 
- a minha língua descobriu 
o que era passear sob as águas
Agora você é a que sempre deveria ter sido, carrega nos olhos as imagens de tudo, nesse poema lindo. Te amo, como quem ama todas as estações do ano, no melhor momento.
ResponderExcluirGrande abraço!