da lantejoula dependurada 
suportando o peso do ninho 
se há lanhadura corte 
ou espatifo; perambula 
o vento arriscado e certo 
se volto para casa ou entro na sua 
se por acaso me perco
se lugar nenhum 
o cão covarde mostrou-me  
ainda na infância: a coragem
se prova 
é correndo 
meço cauteloza o salto 
berço de quem vigia  
o peso deste amuleto ríspido 
brilhante dentro da solidão 
dos berços e dos brincos 
Fiquei felicíssimo de ter encontrado teu blog, e essas poesias quânticas que não resisti comentar. Li várias e fiquei pensando nos saltos de quando tu pensa, sente e escreve. Te ler me trás o que não sei, mas compreendo.
ResponderExcluirÉ um privilégio te ler. Até me inspirei...
Grande abraço