terça-feira, 5 de maio de 2020

adeus, sono

a última luz do dia 
dormiu na lente dos seus olhos
quando o céu parecia dizer 
a luminosidade que surgia do fogo
e da minúncia com a qual 
eu te discernia 
a cabeça inflamada 
de poemas morosos 
de amor que te envio  
sem cobraças 
os planos rabiscados 
a cama deitada 
não saberia despedir 
sem ir embora 

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