terça-feira, 9 de julho de 2024

09.07.24

Hoje sonhei novamente com Walmir Ayala. No sonho, eu estou em uma casa aquática com ondas de mais de cinquenta e oito metros. Algo me diz que é uma casa em Saquarema. Deveria estar cheia de gente, mas só há a criança que eu perdi dentro da onda. Vou para casa com areia grudada nas pernas. Pego o diário de W.A. O diário que sonhei antes de conhecê-lo. Sinto uma alegria dentro do sonho, uma que não sinto de olhos abertos. Ainda que o poeta diga que escrever é morrer “de olhos abertos”, queria morrer assim, fechando os olhos para te ver. 

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