sexta-feira, 1 de março de 2024

A noite eterna, Judith: botar fogo

O arquivo, introspec-ção

De nós e quando memória, vejamos 

A história, a língua, a tua voz que

Preenche todos os espaços 


Dos mais recondintos não imaginados

que assim nos apresentam

Lúcidos, escandalosos

as suas camadas e camadas e camadas

de potência e mistério 


Rastros, imaginários


Inscrever, estar+ nos 


E a nós que nunca estivemos 

À noite, dentro da noite,

Por mais que estivéssemos a todo tempo

Dentro, dentro da noite. Em nós.

Mas cada noite antecipa a

Luz, possibilidade de luz,

Discreta ou radiante

Se possibilidade 


O que somos nós? 

Um rastro?

Uma luz?


Transa, transa, transa 


Eu transo com você. Convosco – 

Sempre a botar fogo

.


Ananda, Gyzelle e Henrique 

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