na companhia de um gato
quando a noite vibra 
como um telefone debaixo do colchão 
eu abro a porta devagarinho
e espio se você deixou 
algo além deste quarto 
alguma sinal do adeus 
assim seria mais simples 
ocupar-me de outra distração
a não ser aquela de 
ocupar os espaços que você deixou 
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