terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

dou luz à tua presença

o teu rosto 
no meu poema
faíscas e esboço

você com o teu jeito 
de desbravar o meu pescoço

nos nós de Sagitário e Escorpião 

e o teu dedo solto

quem diria que o anel, o teu mel
cairiam tão fantasmagóricos

teu gozo cheiro de lágrima 

as palavras que eu insisto
em não saber dizer por onde

nos discerniriam, improvisar 
o teu rosto o meu umbigo

dou luz à tua presença 

Nenhum comentário:

Postar um comentário