penso na fragilidade da palavra amor 
e te imagino me amando sem palavras
na beirada dos meus beijos 
sem sítio para chamar de país
sonho em retornar aos minutos 
em que a sua boca vira o pão 
e nada mais seria necessidade 
se eu vivesse desse abismo 
se me escapasse o equilíbrio 
e fosse à beira dos teus lábios o precipício 
Nenhum comentário:
Postar um comentário