quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
estudos sobre a tradição
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
ao amor os primeiros passos
quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
deleite
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
cárcere
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
cúmplice
sexta-feira, 9 de dezembro de 2022
arquivo
vento da paisagem
lânguida, a face
despida do amanhã
restaurada pelo
porta-retrato.
ardor
da noite introvertida
você, o tempo:
memórias cobertas por flores.
domingo, 4 de dezembro de 2022
poemas movediços ou contradição
terça-feira, 29 de novembro de 2022
segunda-feira
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
tradução do poema A ficção morte de Sebastião Uchoa Leite
A ficção morte
Penso em meu pequeno fim
Ouvirei zumbidos?
Sugado pela zona de vácuo?
Ou zero-corpo
Polidimensional
Subindo ao teto
Espiando-me de cima
Os outros em torno
Vozes mentalmente exaladas
Dizem ouvir-se um trinado
Muito alto
Sem zumbidos
Mas aí adeus
Morro de susto outra vez
Dentro da morte.
Sebastião Uchoa Leite
.
La ficción muerte
Pienso en mi pequeño final
Escucharé zumbidos?
Aspirado por la zona vacía?
O cero-cuerpo
Polidimensional
Trepando al techo
Mirándome desde arriba
Los otros alrededor
Voces mentalmente exhaladas
Dicen que escuchan un trino
Muy alto
Sin zumbidos
Pero luego adiós
Me muero de susto otra vez
En el interior de la muerte.
Gyzelle Góes
terça-feira, 22 de novembro de 2022
sorvete de café
sexta-feira, 18 de novembro de 2022
antes da boca abrir
sábado, 12 de novembro de 2022
corpo-distância
terça-feira, 8 de novembro de 2022
cabine
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
ama-me a desmemória
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
variações de uma língua
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
esse rosto eu não tinha
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
corpus-corpo
sábado, 22 de outubro de 2022
horário de pico
terça-feira, 18 de outubro de 2022
azul e o elo
segunda-feira, 17 de outubro de 2022
mancha gráfica
sábado, 15 de outubro de 2022
humaitá
segunda-feira, 3 de outubro de 2022
cortes/toques
sábado, 1 de outubro de 2022
os vilões te moram, te miram
domingo, 25 de setembro de 2022
da varanda do seminário
sábado, 17 de setembro de 2022
poesia às horas insones
terça-feira, 13 de setembro de 2022
adeus à linguagem
sexta-feira, 2 de setembro de 2022
uma fotografia
quinta-feira, 25 de agosto de 2022
A noite
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
sobrevoar
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
palmeiras
sábado, 13 de agosto de 2022
com você eu sinto o desejo
sexta-feira, 12 de agosto de 2022
o que fizemos das nossas delicadezas
terça-feira, 9 de agosto de 2022
rio das pedras
belo o jeito como soamos sorrisos
domingo, 7 de agosto de 2022
pedra da lapidação
quarta-feira, 3 de agosto de 2022
antes de viver o sonho o sítio
terça-feira, 2 de agosto de 2022
água com açúcar
sábado, 30 de julho de 2022
tudo o que leio teu é como se fosse a primeira mordida
sexta-feira, 29 de julho de 2022
para onde vão os trens, irmão?
enxaqueca
terça-feira, 26 de julho de 2022
colheita
domingo, 24 de julho de 2022
cactos e poemas
sexta-feira, 22 de julho de 2022
seria o meu fim
quinta-feira, 14 de julho de 2022
encontro um astro em teu umbigo
sábado, 9 de julho de 2022
louva a Deus
quinta-feira, 7 de julho de 2022
terça-feira, 5 de julho de 2022
um corpo só
segunda-feira, 4 de julho de 2022
ternura
quinta-feira, 30 de junho de 2022
33mm
segunda-feira, 27 de junho de 2022
nuestras
domingo, 26 de junho de 2022
folias
terça-feira, 21 de junho de 2022
segunda-feira, 20 de junho de 2022
ocupações
quarta-feira, 15 de junho de 2022
às margens plácidas
domingo, 12 de junho de 2022
saberei a hora do adeus dizer-te
quinta-feira, 9 de junho de 2022
lareira
terça-feira, 7 de junho de 2022
ainda que se acendam
sábado, 4 de junho de 2022
o desterro
quarta-feira, 1 de junho de 2022
o amor é um cheiro que ficou
terça-feira, 31 de maio de 2022
ferrugem
segunda-feira, 30 de maio de 2022
testículos
quarta-feira, 25 de maio de 2022
corro até nós
terça-feira, 24 de maio de 2022
fruto
domingo, 22 de maio de 2022
a imaginação e as sombras
domingo, 15 de maio de 2022
sábado, 14 de maio de 2022
dormência
sexta-feira, 13 de maio de 2022
as marés
terça-feira, 3 de maio de 2022
escreva o que deve ser esquecido
quinta-feira, 28 de abril de 2022
assalto
quarta-feira, 27 de abril de 2022
sábado, 23 de abril de 2022
o nome das cores distanciadas
quinta-feira, 21 de abril de 2022
o dia termina e nós famigerados
segunda-feira, 18 de abril de 2022
quinta-feira, 14 de abril de 2022
herdamos a tua falta
domingo, 10 de abril de 2022
há algo neste canto
segunda-feira, 4 de abril de 2022
baú de lágrimas
sábado, 2 de abril de 2022
o mundo se cala
quinta-feira, 31 de março de 2022
confusões
sexta-feira, 25 de março de 2022
como quem espera do tempo
segunda-feira, 21 de março de 2022
amarelo eternidade
sexta-feira, 18 de março de 2022
meu corpo fere a carne
sábado, 12 de março de 2022
lastro
segunda-feira, 7 de março de 2022
Dissolução
sábado, 5 de março de 2022
Costela (2014)
dos quatro mil sóis que acharei
das metáforas que forem criadas
não só em meu coração
mas também nas minhas poesias.
Cuide das minhas e suas futuras rimas!
porque só sei fazer versos repetitivos
o mundo é grande, me engole.
Devore o mistério a boca
faça dos meus restos a sua ideologia,
quinta-feira, 3 de março de 2022
terça-feira, 1 de março de 2022
orla
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022
silêncio das palavras
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022
braços abertos
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
fundaremos um país
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
mapear
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
haraquiri
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
Tarcísio
dou luz à tua presença
no meu poema
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
se ainda causa chaga
Terráqueos
fotossíntese, lâmina, acne, transformidade, cabide pequeno e lacre em caixa de papelão, transtorno pré-consultado e o diagnóstico de uma aparente falta de tudo
mas talvez seja o excesso talvez o avanço dos carros indique
a hora de atravessar
linhas em sincronia na blusa de manga comprida faixa de
pedestre quanto custa não passar faz tanto tempo que não chupo uma fruta
esse buraco na terra, o efeito da nuvem sobre a lua cheia,
completinha. mas é que o pão veio duro, o troco inteiro, a alça do saco
arrebenta mesmo sem peso, sim o buraco é fundo, não posso ver
as armações foram compradas em 5x sem juros o blecaute não
teme as lentes a prova de ver além é mais do que esticar o pescoço tira os
óculos para ver o tom do céu não nítido
alegoria para o alvoroço melancólicos dos pombos dessa
cidade indefinível
é que basta de descrições hipotéticas do que seria eu e você
ninguém é tão completo assim, não tento argumentar, isso é passado a gente
marcha e murcha e mancha de sangue estendida no horário de
volta para casa
celulose, catarro na garganta parecendo fala estancada, me
contenho tanto que se quiser nem existo. deixo escapar o suspiro o símbolo a prosa
ofereço humilde sem valor de devoção
me sobra perplexo espasmo da completude de estarmos
habituados ao chão