o rosto de um garçom atrasado
na mesa sorri e acende o cigarro
devagarinho a chuva teima em nos pisar
são cenas infames essas as quais você lê
pra mim escorado no topo da cadeira
mas eu queria te perguntar se
você não quer dormir
eu poderia do que ouço do teu peito dançar
aqui, mas eu não conseguiria, tão baixo
confesso. deixo as tuas mãos agirem
sob os meus cadarços
eu que me declino por poemas por ti
mas você faz que suspende as mangas
você é uma árvore escondida
à sombra de uma outra árvore
e eu não sei da fauna além da suspeita
qual o signo do teu próximo filho?
poderíamos ser aqueles que teimaram
em acordar as ruas aos domingos
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