sábado, 17 de setembro de 2022

poesia às horas insones

trouxe
-nos 
a mim de um sonho 
arrancada
 
(vim 
de uma vida passada)

e acabei escapando por um ruído 

dos dedos brutos de dentro
da realidade,

houvera uma vez aquele "menino que 
carregava água na peneira" a 
-nos 
trazer 
o sol de bandeja 

eu

que pouco acordo 
ainda que tenha 
arregalado os olhos 
estreito o corpo de sono e "aspas" 

(o teu rosto 
que pouco acorda)

ainda que tenha 
os olhos esticados 
espreguiça
-me 
o sorriso- 
às madrugadas 

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