esbarro rabisco
as laudas, a face
de uma moeda enferrujada
enfiada no rastro
de uma rachadura
abandono os lares
sem armadura
você que me fere
e me trama uma tensão
suor que se alastra
e se entranha pelo chão
este espelho
opaco, rasgo
esta cicatriz
sou eu que abro
o teu amor por mim, por nós, vive em tuas entranhas, ainda que tu insista em mistificar, esse amor como drama, enquanto te desejo me chama: de amor.
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