quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

mediterrâneo

às noites 
estiro o teu nome 
no sal do mediterrâneo

ao pé de uma ternura de pólvora, 

me espanta que as retinas 
das constelações estejam tão discretas 
diante da festa quieta 
que faz o teu coração. 

cismo que o trovão 
possa ferir o teu sono de pedra 

nuestras garras galopam 
no regaço da areia deserta, 

às manhãs 
estendo o teu nome
no néctar das minhas quimeras. 

2 comentários:

  1. Maravilhosooo! Se alguma vez eu te pedi um poema - mesmo silenciosamente, foi esse ... adorei!

    Grande abraço no coração e um ano imenso de criação, algumas como essa.

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  2. Teu preciosismo é o encanto de tudo, nos teus versos.

    Um ótimo ano, desses que você sempre fez por merecer.
    Beijo no coração!

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