unindo os punhos e soando socos
conjugados ao ato
tira-lhes o dom
de fazer poemas
e só lhes resta o pôr de um sol cansado
você que os versos tem contado
as palmas e o calor das bananeiras
olha às minhas veias como quem suspeita:
ao som de uma palmeira à espreita
percorre da seiva este silêncio sussurrado
Lindo! Como todo o amor guardado em ti.
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