o teu rosto
no meu poema
no meu poema
faíscas e esboço
você com o teu jeito
de desbravar o meu pescoço
nos nós de Sagitário e Escorpião
e o teu dedo solto
quem diria que o anel, o teu mel
cairiam tão fantasmagóricos
teu gozo cheiro de lágrima
as palavras que eu insisto
em não saber dizer por onde
nos discerniriam, improvisar
o teu rosto o meu umbigo
dou luz à tua presença
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