Seus cabelos só não são tão rubros quanto as laterais de sua face porque o verão desse nosso Rio de Janeiro castiga com um sol que te queima de febre. Se eu não soubesse de sua natureza lasciva eu arriscaria um palpite de que sua palidez é falta de amar, mas sei tão profundo que seu peito já está ativo feito um vulcão, mas não por mim que sou pequena brasa.
Marco as horas em que os ponteiros decidem o nosso encontro, o momento no qual me perco e você não me acha porque já perdeu sonhos demais. Sou apenas mais uma ilusão batendo à sua porta e você permanece fechado enquanto me abro nessas prosas enfadonhas.
Conheço o seu cansaço pelos olhos pesados. Como pode um olhar conter o infinito e ser tão vazio ao me olhar te amar assim... Tão de graça...
Não se assuste, meu bem. O meu amor não vai te ferir enquanto houver galáxias que traduzam o quanto a gravidade pesa sobre os meus ombros. Não posso mais ir atrás de você. Não posso mais te oferecer o mundo pois pertence a algo bem maior: à perpétua infinitude de seu globo ocular.
Outro belíssimo texto, "não se assuste meu bem. O meu amor não vai te ferir"...
ResponderExcluirIsso é lindo, uma afirmativa, que todo mundo deveria ouvir um dia.
Gosto dessa energia "cósmica" que tu derramas em tuas letras, bom sentir essa força de amor em tua essência planetária.
ResponderExcluirÉ maravilhoso que tenham gostado! ^^
ResponderExcluirque lindooooooooooo
ResponderExcluirmeu blog ♥
Belo texto; detentor de uma essência mais bela ainda. Muito bem escrito. Adorei :)
ResponderExcluir''mas sei tão profundo que seu peito já está ativo feito um vulcão e não é por mim que sou pequena brasa.'' Porra, entendo... E como entendo.
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