Mato você todos os dias a cada olhar que lanço sobre algum homem de barba mais cheia do que a sua. Mato você todos os dias para te ter insignificante dentro de mim, mato até carregar um cadáver como romance.
Estou sorrindo aos estranhos no meio da rua em plena luz do sol. Veja só com quem estou tendo um encontro, olhe o bar que dancei. Não volto para casa hoje.
Meu discurso está incoerente? Voltei a escrever todos os dias, sei como isso te incomoda porque me faz ser mais interessante. Não estou escrevendo sobre você, as minhas poesias falam sobre sexo e os signos.
Acredito nos signos porque só eles conversam comigo. Acho que ao escrever acabo me conversando. me.com.verso. Gosto dessa pausa.
Gosto dos pontos finais em demasia, isso tem algo haver com você. Conosco.
Gosto de dar espaço entre as frases porque é disso que preciso. Respirar mansa o equilíbrio que você me roubou. Consegue perceber o quanto isso é doentio? Estou te matando em mim enquanto te vivo eterno nas palavras.
Nossa, esse texto ficou tão triste e angustiante, mas ao mesmo tempo tão belo, tênue. Me sinto dessa forma, Gyzelle, ao escrever converso comigo mesma. Palavras são as nossas melhores amigas!
ResponderExcluirTenha uma boa semana!
Muito bom!
ResponderExcluirmas não é doentio não.
(não vou comentar nada, porque estou ocupada passando tudo isso para a minha agenda)
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