Poucos são aqueles que de teus lábios provarão o verdadeiro sabor da saudade. Poucas línguas traduzirão teu nome com o relevo da saliva. Chopin já tocou na minha dor, mas você lambeu, mordeu, sarou. Angustia-me saber que tudo aquilo que escrevo sobre ti irá ao pó comigo, não cabe a mim guardar os escritos que te enaltecem, mas é doloroso mostrar a minha devoção. Se os outros souberem de tuas curas irão pestanejar aos teus pés afinados. Eu sou a tua doença mais incurável, nua, intacta.
Se descobrem os teus encantos
eles vão querer te curar
desse mal que se
chama
amor.
E teus encantos? Não são menos que de todos os demais e os meus?! Aqueles que descobrem teus encantos, sobem aos céus ... e é, o amor da mulher que o homem ama, é Deus.
ResponderExcluirNossa, adorei a forma como escreve! Tão fúnebre - como o próprio nome diz - e tão verdadeiro.
ResponderExcluirParabéns!
Como diz "Tristania", All beauty is sad. E gosto quando você "comprova" isso com suas imagens.
ResponderExcluirIza
Na verdade, como diz Ophelia's Dream. *
ExcluirGosto da forma em que transforma sua poesia de jeito objetivo e ao mesmo tempo profundo. Ficou lindo, adorei!
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