Ela consegue ser essa rima que eu não fiz, o título desse poema,
a poesia em cada canto dessa cidade grande demais
ela está no quadro lúdico de Picasso, e nos versos tristes de Silvia Plath
no céu de hoje com poucas estrelas,
e será daqui a dias, a Lua Cheia
Sei que não são todos os que um dia verão aquele sorriso sutil,
que é Sol em pleno inverno
queimando com a ponta de um cigarro o paraíso
Vejo-a escondida por detrás de cabelos curtos,
vestida de sonhos, meia-calça fina
e vestidos que dançam com a primavera um ritmo progressivo
Ela tem pressa de amar,
então carrega o mar nas próprias pálpebras,
em telas tão delicadamente pintadas
Rabisca a solidão que é tão bonita nos braços,
no violão desafinado
e nas paredes líricas do quarto
Ela me contou dos seus segredos,
e de alguns medos
capazes de narrar fábulas e enredos sobre si
e se me atrevo a escrever o mínimo de tudo o que ela é,
coloco a culpa na licença poética
estampada nos
olhos de galáxia dela
Muito lindo....
ResponderExcluirG.G..... olhando tuas iniciais.. o ponto duplo G da poesia....!!!
obrigada, querida!
ResponderExcluirtão bonitas as tuas palavras :)
Ah, Gyzelle. Não sabes o prêmio que foi ler teu escrito olhando o mar :}
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