escritores como eu sabem que não existe nada mais sólido do que as palavras
o café sem açúcar retrata a minha escrita, minha biografia
se essa vida te parece um erro é porque ainda tem
coração sem medo
coração sem medo
E sem medidas
porque transbordar é poesia
O café amargo é minha marca registrada, assim como a solidão. Dizem por aí que um dia a gente se acostuma com a dor, que ela passa e que a solidão acaba sendo companhia pra gente. Não! Definitivamente não. A gente cansa de ser solitário e mesmo assim a dor não passa a todo tempo, de tempos em tempos ela aparece pra nos dar um abraço e dizer: "veja, ainda sozinho? Sozinho vejo, morrerás."
ResponderExcluirParabéns pela escrita, toca pontos comuns a todos nós, principalmente a quem escreve.
Bom dia Gyzelle.. escritores como nós tendem sim a deixar manuscritos para que o tempo de nós não se esqueça..
ResponderExcluirpor mais sentimentos que venham a tona.. a solidão se faz presente por algum momento e dela pode-se tirar muito proveito.. já tirei proveito de tudo que é sentimento.. e assim todos podemos..
não vais parar de escrever pois tudo já esta em vc.. abraços e até sempre
A solidão também é um estado de espirito, tua poesia um estado de graça para meu espirito.
ResponderExcluirsaudações!
Ney
Os poetas não deixam de escrever, pois a escrita liberta.
ResponderExcluirSe não é da solidão é das tristezas e alegrias da vida.
Realmente as palavras são sólidas e também amargas, como o bom café.
ResponderExcluirE a tua poesia sempre profunda, Gyzelle. Parabéns.
Esse finalzinho, que desesperador...
ResponderExcluirCada dia que fico sem vir aqui, sei que coisas bonitas estarão a me esperar.
Tal texto me lembrou do Caio Fernando Abreu, seus textos também eram amargos, e sua felicidade parecia apertada e bagunçada... como um apartamento.
ResponderExcluirBeijos, Própria Mente