Cuida bem do meu excesso de paranoia
dos quatro mil sóis que acharei enterrados em seu cabelos
das metáforas que forem criadas só para eu te fazer único
não só em meu coração
mas também nas minhas poesias
Cuide das minhas e suas futuras rimas!
porque só sei fazer versos repetitivos nessa vida,
porque escrevo com meu sangue, a língua, as tripas
cuida da minha falta de tamanho não só por ser pequena
o mundo é grande - me engole
Devore com essa boca misteriosa
só não me cuspa - degusta
faça dos meus restos a sua ideologia, sua culpa
Se você compreender as minhas entrelinhas
e se propor a caçar comigo as estrelas no céu-da-boca
eu dedicarei a Lua escondida em minhas costelas(ções)
só para te assistir dormir em cima dela
E, se você quiser cuidar da minha confusão,
eu te darei um amor de poesia e fantasia sem refrão
Transformarei meu exagero em seu codinome
trocarei os vícios pelo suor ignorado que te consome
Esse teu poema é total é imenso e é lindo de sentir enquanto é lido. Teu poema nesse fim de semana é meu sol e estou contente com isso.
ResponderExcluirBeijo em tuas mãos, minha alegria.
Bom fim de semana.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLinguagem e raciocínio excepcionais, você da voz a sua alma e mexe com a minha! Seu poema consegue ser (pra mim) esperançosamente doloroso, como se eu esperasse mais que um momento de perfeição (como é injusto cobrarmos da perfeição mais que um momento, são tantas coisas imperfeitas em tantos momentos que deveríamos nos sentir privilegiados).
ResponderExcluirÉ como se doesse (em mim)
Esperar algo assim de alguém.
Como se doesse esperar alguém.
Como se doesse esperar.
Como dói o seu poema em mim.
Uau, preciso me recompor aqui.
Bjs.
Esse poema fez-me lembrar de Vinicius de Moraes...
ResponderExcluirPela genialidade, pela densidade e por tudo que não consigo tocar.
você escreve bonito, sabe?
ResponderExcluirGyz---.
ResponderExcluirMe impressiona sua capacidade de ser amante, pura disposição para amar, seja o amor, seja a poesia.
Há muito corpo, tato, toque em seus textos. Embora todas as proximidades, todas as uniões, sejam sempre fronteiras.
Há sempre uma tensão vibrando, um atrito, um carinho enorme.
E se todos fizessem um manual desses, com tanta intensidade e poesia, com tanto amor e dedicação, o mundo seria tão bonito, desejável, tão cheio de querer.
ResponderExcluirAmor é mesmo uma doença, só sabe quem o possui, quem o transborda, assim como você, pelas suas fortes palavras...
Que coisa mais linda esse poema.
ResponderExcluirTão pessoal, e ao mesmo tempo, compreende muitos de nós..
que amamos.
Obrigada por suas visitas lindas. Um beijo aqui para você.
Grains de Beauté
Apaixonada por teus versos... Tocou aqui dentro.
ResponderExcluirSó se morre de amor.
ResponderExcluir