Desista de mim.
Desista como desisti e tenho desistido
Minutos, Instantes ...
Não mire meus olhos assim com tamanha candura
Deixe de sorrir ao me ver filmar o vento, as árvores, a mim.
Meus olhos estarão chorando A morte do leiteiro
O enterro de um amor fecundo por meras palavras Tamanho 12.
Veja bem os meus defeitos crônicos
E vire a próxima transversal antes de olhar para trás
Eu não tenho nada
Eu só faço histórias para não me sentir tão só.
Já navegou em águas traiçoeiras de um verão tempestuoso?
O meu amor é violento
A minha febre de alma é insaciável
Não sei roubar pela metade
Desista de me procurar em poesia romântica
Nós sabemos que a minha rima é singular
O meu enredo é pouco harmônico
E o meu tempo é a despedida
Solidão... Só para fazer histórias.
ResponderExcluirQue incisiva...
ResponderExcluir''Eu não tenho nada
Eu só faço histórias para não me sentir tão só.''
Sou parte desse clube, por isso o entendimento é recíproco.
"Eu não sei roubar pela metade".
ResponderExcluirCertamente, aquele que ama está disposto a tudo.
A tudo dar, a tudo retirar.
Não faz sentido hesitar em ir até a exaustão das coisas.
Até a próxima, Gyz
Izan'
Bela poesia... Realmente não há companhia melhor do que as histórias que nós criamos, onde nossos personagens sempre representam um pouco de nós!
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