despretensiosa, me queima as costas
eu me garanto em sua passagem
busco agarrá-la mole as mão
por medo de que fuja do parque trôpega
na estrada esqueça a mim
mas não poderia deixar de assumir
o medo é meu de ir
antes do balanço desocupar
sem me despedir, novamente
sem beijar a sua mão sem dor
mas ela me segue por onde for
me pretendendo livre
de corpo, me balançando até cair
Nenhum comentário:
Postar um comentário