de que não é assim
o começo do poema
foi quando eu
já estava nele,
tive pressa para deitar
mas tive tempo
de te abençoar
da rua só posso percorrer
as palavras,
desse arder que me dá
nas narinas,
penso no pulmão
eu que não
digo não,
e nem coitado,
devo admitir
e eu que entrei no quarto
devo chamar
assim
as cortinas
parecem me levar para
dentro do armário
do beijo que te dou
com os olhos arregalados
a cena
que amor
gostoso o mundo acabado
não está nada bem
é o que parece
o mundo dizendo o meu ()
até que abrir o leque
é mais ocultação
do que
e eu que ousei dizer
Não é sim mais
uma vez
eu não sei mas
quero parir
o verbo entre nós
nunca vai ter fim \
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