em um lugar de pouso,
em que olhávamos de lado
as flores indecentes
despertando nossos olhos,
bem distante o porto o poeta
que fazia versos sóbrio
ancorado no busto da mulher fantasma
nada seria tão insosso nesse tempo
se nossos anseios fossem mais amenos
ou se as mãos não cheirassem a terra
ainda que estéreis , profanos
ainda portamos sorrisos ao léu
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