penso que te amo por vaidade,
e por uma ponta de ternura, dessas que se vê
em câmera lenta pela causa do naufrágio de um Titanic
que te sinto o amor quando resumo versos
na ida ao banheiro, agachada em pose de nascença
e que quando o líquido viscoso que há em meus buracos
decidem socorrer a monotonia instalada em 4 cantos
é o momento de amar-te sem nome
e me sinto egoísta por não dizê-lo,
por zelar até a narrativa que faria você reconhecer
que esse poema poderia ser teu,
mas é bem verdade que sequer é meu o poema
que sequer eu sou a poeta que te entregaria uma carta
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