se liquida, que as aves se contenham
em seus voos, a liberdade ainda será
a corrente a molhar seus bicos,
a estender o pouso e a brindar
as novas penas, ainda mais
brilhantinas, nus instantes o sol
o rio e as pedras
hão de ser reflexos das cores
por quais caminhos sobrevoar
por mais distinto que seja o depois
deveis continuar, não haveis de temer
se o amor pedir descanso
o vento tuas asas desalinho
ainda assim vívida, permite a si
e redescobririas, o tamanho do céu
ainda maior, leve sob teus braços
gigantes o peso do amor
ainda recém nascido, é tempo
a vida que em ti se assombra, a liberdade
que mesmo permanente te reinventas
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