com garras e o roçar fremente
sua língua me range o arder
das bocas que ferem no beijo
me derreto com a elegância
como ele me rasga, me olha
com desprezo e no meu peito se
esfrega por gosto e delicadeza
eu fumo um Minister ao seu lado
e não há reclame das nuvens
que nos impeçam de fugir de casa
ensaiamos um novo encaixe
a cama é a nossa savana
insisto na manhã morgada em seu ombro
e decidimos quem mais se acomoda,
no coração o eco de uma pantera
nos lençóis a atitude da selva
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