sexta-feira, 13 de março de 2015

assassinando seu nome na sexta-feira 13

existo distraída entre o mundo dos loucos
e das histórias com vilões vestidos de lobos
vê as cartas postas na descarga?
sou eu descartando o romantismo 

fumando um maço de angústia
assisto a minha pele esbranquiçar
como se por acaso temesse morrer
e grito que não temo a morte
mas quando a neblina cobre o céu os meus olhos
gentilmente choram

cantigas e bilhetes me comovem tanto quanto mirar nessa montanha segurando 
Cristo nas costas
quanto mais eu fujo
mais fico
e ficar eu não quero mais

existe dor e flor nas rimas espalhadas nos cantos da boca
escorrendo dentro da privada
molhando as pernas
abrindo espaço
dentro de um coração estático

3 comentários:

  1. Quando não é, assassinar a razão, de a poesia não ser o nome do que te move ... todo o resto pode morrer, qualquer nome não existe quando você não sente, deveria a lei dizer que não há crime nisso, Viajei, mas gosto de viajar nas digitais desses dedos, que contam mais histórias que tua voz irônica, contaria.
    Bom fim de semana.

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  2. Perdão (ou não), mas esse ar de sexta feira 13 combina contigo.
    Fantástico!!!

    Bjo'o

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  3. *comentar o meu silêncio*, purpleheart

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