Eu estou criando um amor assim manso, domesticado, só para deixar de me machucar. As avenidas tem estado assim, sem luz, sem endereço certo para eu me localizar. Eu sou dessa descendência de índias marcadas pela exploração. Exploraram meus trajetos, trejeitos, as curvas do meu corpo, o meu medo da vida. Estou nua, estripando cada pedaço de passado em papéis amassados por conta de almas miúdas, falta de espaços.
É hora de seguir em frente guria, o mundo é maior do que o seu coração.
O mundo deve caber no teu coração. Bonito.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA cobra é menor que o elefante e ainda assim o devora. Então meu coração também pode vencer.
ResponderExcluirUm abraço, querida.
http://bit.ly/1xBWgYr
Tu ainda escreve sobre corações? Isso fica cada vez mais interessante, G.
ResponderExcluirAliás, vc conseguiu me emocionar com o último comentário que me fez. Vou passar uns dias sem postar, estou sem computador. E acho que também não vou te ler nesses dias.
Vou lembrar de você nesse estupro diário que o mundo provoca. Espero que você não tenha fugido quando eu voltar, aqui também há amor.
Tua poesia aperta e alisa meu coração. Me divide.
ResponderExcluirE quanto ao teu, certeza que ele é maior! Bem maior!
Bjoo'o
Ah, que lindo, Gyzelle! Poema curto e preciso feito um bisturi. Habilmente construido, versos bem lapidados, de forte apelo emocional. Um tiro certeiro ma sensibilidade do leitor. Arrepiou.
ResponderExcluirEsse amor manso, criado, não cria poesia como essa. Cada frase tua borbulha no interior da gente como instinto, o espírito do amor encarcerado. Tua poesia é uma força que pulsa e arrasta e quando tu segue em frente, nos leva...
ResponderExcluirSaudações.
Avante? Avante!
ResponderExcluir:}