Irene sorri, Irene sofre, lambe suas lascas, deixa marcas. Irene come os próprios filhos, as tripas, a alma. Irene sobrevive, chove, acalma. Calma, Irene. Irene não descansa porque precisa suprir o desejo de viver. Irene não vive. Morre, mata. Um, dois... Francisco é três. Cadê o coração de Irene? Ela se pergunta enquanto suicida.
Suga prazer da boca de quem não saberá o nome, esquece o próprio.
Quem eu sou? Se descobre na cama. Nada. Se afoga, Irene?
Acho que você precisa de um psicanalista...
Lendo os dois poemas, sinto em você a força e a grandeza próprias da natureza que ama e sofre, que sente fúria e pune. Tudo isso num espaço muito pequeno de tempo, tempo e espaço que cabem em tua mente e mãos, assombrosa essa tua singularidade de cosmos.
ResponderExcluirSaudações.
Irene é uma atípica mulher, que sente demais!!
ResponderExcluirGyzelle, te indiquei a uma tag lá no blog, não sei se vc curte responder essas coisas, então fica à vontade. Beijoo'o
flores-na-cabeca.blogspot.com
ou desacreditar de vez na psicanálise. rs
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