terça-feira, 16 de setembro de 2014

Minha sanidade me leva à loucura

A noite uiva um apelo à Lua partida por amores naufragados na imensidão.
Os planetas somem junto às estrelas mais tímidas, o meu cigarro apagou antes do último trago. Não trago nada além de poesias desconhecidas. Vou morrer sem ninguém saber e quero apodrecer nas mãos de alguma autópsia minuciosa: isso é caso de prosa
O amor não é pra mim, ele é dos outros e só dos loucos. Eu tô lúcida a ponto de recitar o meu epígrafo plagiando Poe, Kafka e outros depressivos. Ah, sabe-se lá se a vida dá a volta e me transforma em uma verdadeira poetisa...
Por enquanto eu só escrevo a solidão que me escraviza
O frio ressecou o paraíso, só nos resta essa fresta infernal de vida.

2 comentários:

  1. Enquanto se há dúvida se busca poesia, se faz a poesia... acabadas as dúvidas, acaba-se tudo.

    P.S.: Te visito e fico calado, mas sempre te visito. Um beijo e boa semana :)

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  2. Quando tu morrer a energia da filosofia em tua poesia, viverá e fará diferença na vida de tanta gente que isso será teu sol.
    E tu, como constelação, serás parte de uma extensa mitologia, porque a vida que tu sentes vibra e implode em ti mesma e o que te dói, é a desconstrução da utopia.

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