sinto muito
o tempo está engomado
as horas agora amadurecem de acordo
com a minha assincronia
desamasso o tempo
cuido ser lembrada
pelos poucos
como aquela engatinhando
que vislumbrou a luz inteira
decidindo cerrá-la
dilato o útero da fênix
reacendida
sou o pó e a verdadeira cinza
eu sou ainda a passagem insolusável
chão mastigado
estou cansadérrima,
ainda é tempo
a minha hora de viver está passado
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