não se repetem
o meu corpo inflama ao tempo
desacostumado
mover os braços, o ato egoísta
aquele cujo não me permito
apesar do cheiro de gás no almoço
não encontro vontade de me mexer
nem para separar o arroz
você poderia estar disposto a entregar
as cartas ou andaria de skate em cima
do meu peitoral?
você comeria o pão do diabo
ou diria amor que não devo te chamar
de amor?
em tempo de seca o meu coração
parece uma folha
perto do fogo
em direção ao vento
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